Olá, seja bem-vindo e bem-vinda!
Boas-vindas a você que está chegando ao curso agora e para você que já está na caminhada de formação, lembre-se: sempre que tiver alguma dúvida relacionada à como realizar a atividade, poderá entrar em contato com o(a) mediador(a) da disciplina, através do canal: fale com o mediador.
Contudo, fica sempre a dica: Não deixe para fazer sua atividade na última hora, planeje-se!
Etapa 01: Contextualizando
Analise a notícia abaixo.
Os 10 estados mais violentos do Brasil, segundo Anuário de Segurança Pública
O estado mais violento do país tem 69,9 mortes violentas por 100 mil habitantes – o triplo da média nacional.
O Amapá é o estado brasileiro mais violento de 2023, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgados nesta quinta-feira, 18, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O estado tem 69,9 mortes violentas por 100 mil habitantes – o triplo da média nacional. Cerca de 751 mil pessoas vivem no Amapá.
Em números absolutos, o Amapá teve 513 mortes no último ano, um aumento de 39,8% em comparação com o ano anterior. A violência na região está concentrada em duas cidades, Santana, o município mais violento do Brasil, e Macapá, a capital do estado que está entre as dez cidades com mais mortes violentas do país. Santana, região de portos, sofre por ser rota do tráfico de drogas internacional.
Na segunda posição está a Bahia, com 46,5 mortes violentas por 100 mil habitantes. O total de homicídios na região foi de 6.578, queda de 1,3% em comparação com 2022. O estado tem seis cidades entre as dez mais violentas do Brasil. Camaçari (BA), o segundo município mais violento do país, tem o dobro de mortes violentas que a média do estado, com 90,6 por 100 mil habitantes. Jequié (BA), com 84,4; Simões Filho (BA), com 75,9; Feira de Santana (BA), com 74,5; Juazeiro (BA), com 74,4; e Eunápolis (BA), com 70,4, também estão entre as cidades mais violentas na Bahia.
Pernambuco também está entre os estados mais violentos do Brasil, com 40,2 homicídios por 100 mil habitantes. Foram 3.638 mortes violentas em 2023, alta de 6,2% em um ano. Recife, a capital do estado, acompanhou a média estadual e teve 40,1 mortes violentas no ano passado. A alta de 10,1% representou 597 homicídios.
Outros estados que estão na lista são o Amazonas, com taxa de 35,6 mortes, seguido pelo Ceará, com 35,4, e o Pará, com 32,8 homicídios intencionais. As três localidades, porém, tiveram queda no número de mortes na comparação anual.
Os dados mostram que as regiões Nordeste e Norte continuam liderando o ranking de regiões mais violentas do país. No Nordeste, a taxa de mortes violentas é 60% superior à média nacional; na região Norte, 48,8% mais elevada.
Segundo Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a queda da violência letal no Brasil é desigual e heterogênea. Ele alerta ainda que as duas regiões convivem com disputa de grupos criminosos e são rotas do tráfico internacional de drogas.
“Nessas duas regiões estão localizados os estados que estão convivendo com um quadro acentuado de disputas entre facções de base prisional por rotas e territórios e, ao mesmo tempo, concentram a maioria dos estados com altas taxas de letalidade policial”, explica o presidente do FBSP.
Fonte: MARTINS, André. Os 10 estados mais violentos do Brasil, segundo Anuário de Segurança Pública. Disponível em: https://exame.com/brasil/os-10-estados-mais-violentos-do-brasil-segundo-anuario-de-seguranca-publica/. Acesso em: 18 set. 2024.
Etapa 02: Conceituando
A violência estrutural é um conceito desenvolvido pelo sociólogo Johan Galtung, que se refere a formas de opressão, discriminação e desigualdade que estão enraizadas nas estruturas sociais, econômicas e políticas de uma sociedade. Diferente da violência direta, que envolve agressões físicas ou verbais, a violência estrutural é mais sutil e está incorporada nas instituições, leis e normas sociais, perpetuando a exclusão e a privação de certos grupos ao longo do tempo.
Tal tipologia de violência ocorre quando há uma distribuição desigual de recursos, poder e oportunidades, resultando em injustiças sociais. Por exemplo, a falta de acesso à educação de qualidade, a discriminação racial ou de gênero, a pobreza e a marginalização de comunidades inteiras são expressões típicas de violência estrutural. Esses fatores impedem que determinados grupos alcancem uma qualidade de vida digna e, ao mesmo tempo, favorecem a elite e os mais privilegiados.
A violência estrutural é silenciosa, mas seus efeitos são devastadores. Ela se manifesta em índices elevados de pobreza, mortalidade infantil, baixa expectativa de vida e violência criminal. Em muitas regiões do Brasil, a violência estrutural é visível na desigualdade entre as populações de grandes centros urbanos e as das periferias, onde a falta de acesso a serviços básicos como saúde e saneamento aumenta a vulnerabilidade dessas pessoas a diversas formas de violência.
Além disso, a violência estrutural é perpetuada por políticas públicas ineficazes ou inexistentes que não combatem de forma eficaz essas desigualdades. Por exemplo, a ausência de políticas de segurança e justiça eficazes em comunidades marginalizadas contribui para a perpetuação de ciclos de violência e exclusão social.
A partir dessa exposição, seguimos para a etapa 03
Etapa 03: Problematizando
Frente à leitura do texto apresentado na parte “Contextualizando” e “Conceituando”, bem como com base nos conhecimentos adquiridos nesta disciplina, realize a atividade abaixo, a qual será dividida em três etapas.
Pergunta 1: Explique de que forma a violência estrutural contribui para os altos índices de criminalidade nos estados mais violentos do Brasil, conforme à notícia acima. Assim, discuta a relação entre desigualdade social, discriminação e falta de acesso a recursos básicos como educação e saúde, e como esses fatores podem agravar a situação de violência em diferentes regiões do país.
Pergunta 2: Analise como a violência estrutural afeta de maneira diferenciada as populações vulneráveis, como negros, pobres e moradores de áreas periféricas. Discuta a relação entre a marginalização histórica dessas populações e as políticas públicas ineficazes ou ausentes no combate à violência e promoção de segurança pública.
Pergunta 3: Procure uma política pública de combate à violência estrutural ou proponha uma política pública, capaz de melhorar o cenário de violência no Brasil.
COMO FAZER ESTA ATIVIDADE – Orientações Importantes
Assista ao vídeo explicativo desta atividade, depois da leitura do texto, siga os passos abaixo:
Parte 1: Análise, Conhecimento e Organização da atividade
1º Leia o trecho do artigo disponibilizado sobre “Os 10 estados mais violentos do Brasil, segundo Anuário de Segurança Pública”.
2º Baixe o arquivo padrão (formulário) para a postagem da Atividade
3º Realize a sua atividade MAPA no Formulário Padrão em formato WORD, que está disponível para download no Material da Disciplina.
Parte 2: Planejamento e execução da atividade
1º Já leu o texto da atividade?
2º Agora relacione o conceito de violência estrutural com os índices de criminalidade no Brasil.
3º Após, investigue de que forma a violência estrutural afeta as populações vulneráveis
4º Avançando para a terceira etapa da atividade, explore por meio dos sites públicos, por exemplo, ou elabore políticas públicas com aptidão de trazer igualdade, e assim enfrentar a violência estrutural no Brasil.